Como funciona


Os três principais pontos da dinâmica de funcionamento dos Observatórios são:

1. Organização e publicização dialogada da informação

O Observatório reúne, integra e disponibiliza dados e informações estratégicos para o desenvolvimento das políticas públicas. A origem do material é diversificada e pode ser pública ou privada, constituída por bancos de dados formados a partir de registros administrativos, cadastros de políticas públicas, pesquisas domiciliares, entre outras.

Quando reúne esse material que normalmente está disperso, o Observatório organiza as informações, permitindo que os atores envolvidos com as políticas públicas tenham à disposição um painel mais amplo de fenômenos para os quais se busca explicação, o que permite um olhar mais abrangente.

A metodologia aplicada pelo Observatório do Trabalho está referendada no diálogo constante com os atores envolvidos, visando identificar problemas relacionados a diversos segmentos da sociedade, e que devem ser evidenciados e entendidos para que se possa agir sobre eles. Também a busca de soluções e a forma de divulgar são realizadas com muita discussão entre todos os atores.

2. Produção de conhecimento orientado para a ação

O trabalho desenvolvido no Observatório visa gerar conhecimento que retrate a realidade da maneira mais fiel possível. Por essa razão, a informação é buscada em múltiplas fontes, considerando diversos pontos de vista e dimensões. Todo o material informacional obtido é interpretado e analisado, levando em conta todas as perspectivas. O diálogo entre os diferentes atores envolvidos nas questões é imprescindível no processo.

A análise de conhecimentos sistematizados contribui para elevar a capacidade dos atores para compreender determinados fenômenos e preparar ações transformadoras.

Informação, pesquisa, análise e diálogo social se articulam na produção do conhecimento.
Dessa forma, o Observatório aumenta as possibilidades de reconhecimento da realidade, dando subsídios para uma gestão mais eficiente e eficaz.

3. Fortalecimento da participação e o controle social no ciclo das políticas públicas

O fortalecimento da participação e o controle social no ciclo das políticas públicas são entendidos como estratégia importante para a negociação de propostas e soluções em torno de problemas e desafios diagnosticados.

Essa negociação deve ser colocada em um espaço em que as diferentes demandas e necessidades dos atores sociais acerca de determinados temas possam ser evidenciadas, a fim de se constituir as possibilidades de construção de convergências em torno de soluções.

A Comissão Municipal de Emprego, Trabalho e Renda é entendida como espaço privilegiado, porém não exclusivo. Outros fóruns vinculados à implantação de determinadas ações e políticas também podem ser frutíferos, como redes, grupos de trabalho etc.